A paz é “o dom messiânico por excelência”, mas é também “um valor humano a realizar no plano social e político”. “O mundo tem necessidade de valores éticos e espirituais” e “a liberdade religiosa é elemento imprescindível de um Estado de direito”. – Estes alguns dos aspectos sublinhados por Bento XVI na homilia da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, neste primeiro de Janeiro, Dia Mundial da Paz.
Começando por comentar as leituras da Missa, o Papa observou que é a partir do Filho que o evangelista fala da maternidade de Maria. E contudo – sublinhou - esta atenção prevalecente ao “Filho”, a Jesus, não reduz a função de Maria, pelo contrário, coloca-a na justa perspectiva:
“De facto, Maria é verdadeira Mãe de Deus, precisamente em virtude da sua total relação a Cristo. Portanto, glorificando o Filho, honra-se a Mãe e honrando a Mãe glorifica-se o Filho. O título de Mãe de Deus, que hoje a liturgia põe em relevo, sublinha a missão única da Virgem Santa na história da salvação: missão que está na base do culto e da devoção que o povo cristão lhe reserva”.
E é precisamente no nome de Maria, Mãe de Deus e dos homens, que desde o primeiro de Janeiro de 1968 se celebra em todo o mundo o Dia Mundial da Paz…
“A paz é dom de Deus, como escutámos na primeira leitura. O Senhor… te conceda paz. Esta é o dom messiânico por excelência, o primeiro fruto da caridade que Jesus nos deu, é a nossa reconciliação e pacificação com Deus. A paz é também um valor humano a realizar no plano social e político, mas afunda as suas raízes no mistério de Cristo”.
Neste contexto, o Santo Padre dirigiu uma saudação especial a todos os Embaixadores presentes nesta celebração, assim como aos responsáveis da Cúria Romana, com particular relevo para o presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, cardeal Turkson, e colaboradores. A todos Bento XVI exprimiu o seu “vivo reconhecimento pelo empenho quotidiano a favor de uma pacífica convivência entre os povos e da formação cada vez mais sólida de uma consciência de paz na Igreja e no mundo”. “Nesta perspectiva (assegurou o Papa), a comunidade eclesial está cada vez mais empenhada em actuar… para oferecer um seguro património espiritual de valores e princípios, na contínua busca da paz”. Foi o que quis recordar na Mensagem para este Dia da Paz, sobre o tema “liberdade religiosa, caminho para a paz”.
“O mundo tem necessidade de Deus. Tem necessidade de valores éticos e espirituais, universais e partilhados, e a religião pode oferecer um precioso contributo na sua busca, para a construção de uma ordem social e internacional justa e pacífica. A liberdade religiosa é, portanto, elemento imprescindível num Estado de direito; não pode ser negada sem que se afecte ao mesmo tempo todos os direitos e liberdades fundamentais, dos quais é síntese e cume”.
“A humanidade – insistiu o Papa – não se pode mostrar resignada à força negativa do egoísmo e da violência, não se pode habituar a conflitos que provocam vítimas e põem em risco o futuro dos povos”.
“Perante as ameaçadoras tensões do momento, especialmente perante as discriminações, os abusos e as intolerâncias religiosas que hoje afectam de modo particular os cristãos, mais uma vez dirijo um premente apelo a não ceder ao mal-estar e à resignação. Exorto todos a rezarem para que cheguem a bom termo os esforços empreendidos por diversas partes para promover e construir a paz no mundo”.
“Para esta difícil tarefa – observou ainda o Papa – não bastam as palavras, ocorre o empenho concreto e constante das Nações, mas é sobretudo necessário que cada pessoa esteja animada do autêntico espírito de paz, a implorar sempre de novo na oração e a viver nas relações quotidianas, em cada ambiente”.
Fonte: Rádio Vaticano
Começando por comentar as leituras da Missa, o Papa observou que é a partir do Filho que o evangelista fala da maternidade de Maria. E contudo – sublinhou - esta atenção prevalecente ao “Filho”, a Jesus, não reduz a função de Maria, pelo contrário, coloca-a na justa perspectiva:
“De facto, Maria é verdadeira Mãe de Deus, precisamente em virtude da sua total relação a Cristo. Portanto, glorificando o Filho, honra-se a Mãe e honrando a Mãe glorifica-se o Filho. O título de Mãe de Deus, que hoje a liturgia põe em relevo, sublinha a missão única da Virgem Santa na história da salvação: missão que está na base do culto e da devoção que o povo cristão lhe reserva”.
E é precisamente no nome de Maria, Mãe de Deus e dos homens, que desde o primeiro de Janeiro de 1968 se celebra em todo o mundo o Dia Mundial da Paz…
“A paz é dom de Deus, como escutámos na primeira leitura. O Senhor… te conceda paz. Esta é o dom messiânico por excelência, o primeiro fruto da caridade que Jesus nos deu, é a nossa reconciliação e pacificação com Deus. A paz é também um valor humano a realizar no plano social e político, mas afunda as suas raízes no mistério de Cristo”.
Neste contexto, o Santo Padre dirigiu uma saudação especial a todos os Embaixadores presentes nesta celebração, assim como aos responsáveis da Cúria Romana, com particular relevo para o presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, cardeal Turkson, e colaboradores. A todos Bento XVI exprimiu o seu “vivo reconhecimento pelo empenho quotidiano a favor de uma pacífica convivência entre os povos e da formação cada vez mais sólida de uma consciência de paz na Igreja e no mundo”. “Nesta perspectiva (assegurou o Papa), a comunidade eclesial está cada vez mais empenhada em actuar… para oferecer um seguro património espiritual de valores e princípios, na contínua busca da paz”. Foi o que quis recordar na Mensagem para este Dia da Paz, sobre o tema “liberdade religiosa, caminho para a paz”.
“O mundo tem necessidade de Deus. Tem necessidade de valores éticos e espirituais, universais e partilhados, e a religião pode oferecer um precioso contributo na sua busca, para a construção de uma ordem social e internacional justa e pacífica. A liberdade religiosa é, portanto, elemento imprescindível num Estado de direito; não pode ser negada sem que se afecte ao mesmo tempo todos os direitos e liberdades fundamentais, dos quais é síntese e cume”.
“A humanidade – insistiu o Papa – não se pode mostrar resignada à força negativa do egoísmo e da violência, não se pode habituar a conflitos que provocam vítimas e põem em risco o futuro dos povos”.
“Perante as ameaçadoras tensões do momento, especialmente perante as discriminações, os abusos e as intolerâncias religiosas que hoje afectam de modo particular os cristãos, mais uma vez dirijo um premente apelo a não ceder ao mal-estar e à resignação. Exorto todos a rezarem para que cheguem a bom termo os esforços empreendidos por diversas partes para promover e construir a paz no mundo”.
“Para esta difícil tarefa – observou ainda o Papa – não bastam as palavras, ocorre o empenho concreto e constante das Nações, mas é sobretudo necessário que cada pessoa esteja animada do autêntico espírito de paz, a implorar sempre de novo na oração e a viver nas relações quotidianas, em cada ambiente”.
Fonte: Rádio Vaticano
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