O dicionário Aurélio define a palavra “doença” como “... falta ou perturbação da saúde; mal ou enfermidade”. O doente é aquele que tem “... uma mania, vício ou defeito”. O homo-erotismo e definido como “... a prática do homo-erotismo”. A homo-eroticidade é definida como “caráter de homo-erotico”.
Homo-erotico tem uma tríplice definição:
a) “...relação à afinidade, atração e/ou comportamento erotico entre indivíduos do mesmo sexo...”;
b) A pessoa (tanto homem como mulher) exclusivamente destas características.
c) Hetero-erotico (bi-erotico).
A natureza do sexo erotico
Até hoje, em nenhuma espécie de animal que anda na superfície de nosso planeta foi descoberta alguma forma de homo-erotismo. Todos se complementam em forma e relacionamento macho/fêmea. O único que pratica o homo-erotismo é o ser humano. Tanto nos homens como nos animais, o ato sexual existe para a reprodução, sobrevivência e permanência da espécie, e a natureza providencia maravilhosamente a matéria por isso, depositada em dois seres que se completam. A estrutura fisiológica do homem e da mulher é constituída de tal forma, que é possível realizar efetivamente a finalidade do ato sexual. É fácil perceber e decifrar, tanto no corpo masculino quanto no corpo feminino, a complementaridade simétrica que a natureza inscreveu para a felicidade e realização destes seres.
Baseado nessas idéias simples e fundamentais, é lógico que o homo-erotismo é uma anomalia psico-sexual (anormalidade de natureza psíquica), é uma enfermidade emocional de uma desorientação sexual (desvio sexual); um ato moralmente desordenado. Como não há uma integração sexual na estrutura psicológica do homo-erotico, sua saúde emocional está abalada e perturbada e sua “falta de saúde” psicológica o classifica e o define como um “doente” que por falta de firmeza emocional, é considerado um enfermo.
A causa do homo-erotismo
Homens e mulheres psicologicamente sadios e emocionalmente maduros não sofrem do homo-erotismo. De onde vem então, esta doença? Alguns dizem que são fatores hereditários (que o homo-erotico nasceu com essa característica), mas isso é discutível; mesmo se fosse verdade, envolveria um insignificante número da população homo-erotico (no máximo 2%). Não é provável, pois, que fatores genéticos levem a um comportamento explícita e conscientemente homo-erotico. Pode haver “afinidades”, “atrações”, “sentimentos” mas tal indivíduo ainda retém sua liberdade de recusar livremente a prática de ações homo-eroticas.
De acordo com estudos realizados a esse respeito, 6% da população mundial é homo-erotica e a verdadeira razão disso é devido a uma deformada vida emocional, à presença de ambientes impróprios para o desenvolvimento da personalidade e a uma estrutura familiar cheia de defeitos. É normal, por exemplo, que na puberdade, os adolescentes iniciem suas amizades entre pessoas do mesmo sexo. Mais tarde porém, devem crescer fora disso e interessar-se por aqueles do sexo oposto. O homo-erotico, porém, não é capaz de dar este passo por causa do medo que tem do sexo oposto, falta-lhe autoconfiança que não o permite sair do seu ambiente fechado e continua no mundo do mesmo sexo, começando a interessar-se eroticamente por eles, transformando-se em homo-erotico.
Qual é a causa deste medo? De onde ele provém? Um dos motivos é um ambiente puritano (onde ele foi criado) que obriga o homo-erotico a reprimir tudo o que era de natureza sexual e sensual. Este mundo o ensinou que a atração por outra pessoa era algo perigoso e tal repressão, com o tempo virou obsessão, com fantasias sexuais e masturbação compulsiva. Já que foi ensinado que o sexo oposto é perigoso, resta-lhe apenas a pessoa do mesmo sexo para encontrar e relacionar-se. Tal situação cria em si sentimentos de culpa e, mais repressão. Os únicos indivíduos nos quais ele pode confiar são os que têm semelhantes interesses e medos. Ao medo do sexo oposto, junta-se o ódio e o escárnio. Alguns homo-eroticos até adotam atitudes, formas de se vestir e maneirismos de mulheres como uma forma de defesa psicológica para não serem vencidos por elas.
A mãe do homo-erotico
No caso do homo-erotico masculino, o clima emocional e familiar é um fator principal que contribui para sua deformação psicológica. Muitas mães de homo-eroticos masculinos são feministas estereótipas inconscientemente hostis aos homens.
Tal mãe tem uma personalidade dominante, é a chefe, enquanto o pai permanece passivo e fraco, cedendo sua posição natural de líder da família para sua mulher. Tem medo da zombaria, do desprezo, da agressividade que ela pode lançar contra ele (tenta fugir da casa ou perder-se na televisão e ignora a sua família). Hostil aos homens, essa mãe procura segurança e até vingança através da “desmasculinização” dos homens, especialmente do seu filho. Com uma incrível efetividade e com muita freqüência, ela bombardeia seu filho com “amor”, torna-se uma superprotetora e desmancha as amizades que ele tem, porque os jogos dos amiguinhos podem machucá-lo. Nenhuma menina é boa ou presta para seu filho, ele precisa sempre repousar e estar em casa mais cedo.
Tal mãe é possessiva, ciumenta e exigente na sua forma de amar e tudo o que faz para “proteger” seu filho é por “amor”, porém, se ele desapontá-la de qualquer maneira, pagará por isso com sentimentos de culpa. Quando ela não aprova alguma coisa, ele vai saber disso de uma forma não-verbal (ela se manifesta com um suspiro, sacudindo a cabeça, olhar entristecido, lágrima furtiva, etc.). Para manter controle do filho, isto é muito mais efetivo do que repreender ou punir fisicamente. O desprezo que tem para com o marido passa para o filho, especialmente quando ele nota o silêncio frio ou o sorriso cínico que é demonstrado.
Esta forma constante de isolar o filho através deste amor doentio, cria nele atitudes e sentimentos de medo e hostilidade, e tais sentimentos reprimidos são inconscientes, simplesmente acreditando que ama sua mãe de todo coração. Mesmo assim, sente e percebe (no seu subconsciente) que sua mãe não é um bem que atraia os seus sentimentos. Aos poucos, o caminho para ela e para todas as mulheres é bloqueado pela hostilidade e medo do seu inconsciente. As únicas pessoas com quem ele ainda tem força emocional para se relacionar são as do seu sexo.
A mãe que esconde seu desprezo pelos homens, cria pois, um filho homo-erotico que a imita na agressividade e provocação aos outros; isto é para mostrar e dizer-lhes que ele não é fraco. Outros filhos homo-eroticos, ao contrário, entregam-se ao medo, tornando-se emocionalmente fracos. São passivos e aceitam tudo, prontos para evitar todo tipo de situação desagradável, deixando os outros tomarem as decisões; assim, mais tarde, nunca serão culpados em nada. São esses que depois serão os futuros pais de filhos homo-eroticos.
(trecho tirado do livro “Sexo e Inteligencia” do Padre Anthony Mellace)
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