tentação como algo desonroso para a pessoa, como uma fraqueza, uma deficiência. Como se ela fosse coisa de
pecadores, e não de santos. Mas, realmente, não é assim
Então, o diabo conduziu-o à cidade santa e, colocando-o sobre o pináculo do templo, disse-lhe: «Se Tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo, pois está escrito: Dará a teu respeito ordens aos seus anjos; eles suster-te-ão nas suas mãos para que os teus pés não se firam nalguma pedra.» Disse-lhe Jesus: «Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus!» Em seguida, o diabo conduziu-o a um monte muito alto e, mostrando-lhe todos os reinos do mundo com a sua glória, disse-lhe: «Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares.» Respondeu-lhe Jesus: «Vai-te, Satanás, pois está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele prestarás culto.» Então, o diabo deixou-o e chegaram os anjos e serviram-no. (ver Mc 1,12-13; Lc 4,1-13). NEM BOAS , NEM MÁS - A tentação nem é boa nem é má. É simplesmente inevitável. Qualquer pessoa humana tem tentações, uma vez que, tendo sido criada livre, sempre se lhe hão-de apresentar pela frente dois caminhos, duas possibilidades de agir, das quais, geralmente uma é boa e a outra é má. Esta dualidade de horizontes constitui a tentação. Se a pessoa escolher a via correcta, cresce e amadurece; se optar pela errada, vai denegrir-se. Mas a tentação, em si, não tem moralidade. Passa a ser boa ou má conforme a decisão que cada indivíduo tenha tomado perante ela. Não é possível viver sem tentações. Se alguém não as tiver, deveríamos supô-lo automaticamente desumanizado, uma vez que não apareceriam os desafios à sua liberdade. Uma pessoa sem tentação seria tão anormal, que não pertenceria à categoria dos seres humanos. UMA VEZ SÓ , É FÁCIL - A Bíblia afirma que Jesus era verdadeiro homem, em tudo semelhante aos outros homens (Heb 2,17). Que «sofreu e teve tentações» (Heb 2,18). E que Ele «pôde entender a nossa debilidade pois teve as mesmas tentações que nós, só que nunca pecou» (Heb 4,15). Mas, as tentações que aconteceram a Jesus, segundo o evangelho, são raríssimas. Como poderemos dizer que são iguais às nossas? Em primeiro lugar, estranhamente o diabo aparece de um modo frontal, sem camuflagens nem máscaras, o qual contradiz a forma habitual com que é costume representá-lo. E assim, a cara descoberta, convida-o a pecar. Em segundo lugar, aparece-lhe uma só vez em toda a sua vida, no fim de um jejum de 40 dias no deserto; desafia-o, e, ao ser derrotado, vai e nunca mais volta durante o seu ministério. Quão diferente de nós, que sofremos o aguilhão das tentações TODOS OS DIAS ! Como se estas tentações não fossem já suficientemente insólitas, Jesus ainda nos aparece, de um modo estranho em cenários muito diferentes.
A PRIMEIRA tentação, por exemplo, tem lugar no deserto. Mas, para a SEGUNDA, o diabo translada-o pessoalmente ao Templo de Jerusalém (Mt 4,5). Como o transportou? Erguendo-o? Voando? Isto exigiria aceitar que o diabo realizou um milagre impressionante. Aonde foi ele buscar o poder para fazer milagres, quando a tradição bíblica sustém que só Javé pode fazê-los? (Sl 72,18; 86,10; 136,4). Na TERCEIRA, o diabo é apresentado levando Jesus a um monte alto, donde lhe mostra todos os reinos e países do mundo (Mt 4,8). Existe na terra esta extraordinária montanha, donde se possa contemplar semelhante espectáculo? E como pôde Jesus permanecer quarenta dias no deserto sem comer e sobretudo sem beber? A desidratação não perdoa a ninguém. A menos que Jesus tenha feito um milagre para não sofrê-la; mas então, que sentido tinha o seu jejum? Teria sido uma mera burla. Finalmente, como é que os discípulos tiveram conhecimento deste duelo no deserto? Contaria Jesus estas intimidades pessoais? TEVE-AS PERMANENTEMENTE - Tudo isto convida a supor que, embora Jesus tivesse tentações durante a sua vida, a forma como estão contadas aqui não é histórica. Trata-se, antes, de uma criação literária dos evangelistas, com a finalidade de transmitir um ensinamento religioso, una ideia válida para a vida dos crentes, que tropeçam com as suas tentações no deserto da vida. EM PRIMEIRO LUGAR, Jesus teve tentações não apenas um dia, mas todos os dias da sua vida. Ele mesmo disse uma vez aos seus apóstolos: «Vós sois os que permaneceram sempre junto de mim nas minhas provações, e eu disponho do Reino a vosso favor, como meu Pai dispõe dele a vosso favor» (Lc 22,28-29). Em que provações o acompanharam os seus apóstolos? Não certamente nas do deserto, onde aparece só, mas ao longo da sua vida pública. Com efeito, pelos evangelhos sabemos que quiseram tentar Jesus muitas vezes. Como quando «se aproximaram dele os fariseus e saduceus para tentá-lo e lhe pediram um sinal no céu» (Mt 16,1). Ou quando lhe perguntaram «para tentá-lo: “Pode alguém por qualquer motivo divorciar-se da sua mulher?”» (Mt 19,3). Ou quando Ele respondeu aos que o interrogavam se se devia pagar os impostos, ou não: «Hipócritas! Porque me tentais?» (Mt 22,18). Ou no dia em que lhe trouxeram uma mulher surpreendida em adultério, «para tentá-lo» (Jo 8,6).Três, porquê? Como se vê, a vida de Jesus esteve atolada de tentações. Mas os autores bíblicos quiserem resumi-las apenas em três porque este é um número simbólico que aparece muitas vezes na Bíblia com o sentido de “totalidade”. Tal simbolismo talvez lhe venha do facto de serem três as dimensões do tempo: passado, presente e futuro. Portanto, dizer “três” é, de certo modo, dizer “sempre” ou “tudo”. Por exemplo, os três filhos de Noé (Gn 6,10) representam a totalidade dos seus descendentes. E as três vezes que Pedro negou a Jesus (Mt 26,34) simbolizam a totalidade das vezes em que lhe foi infiel. As três tentações do Senhor refletem, assim, todas as vezes que Ele esteve exposto a elas durante a sua vida. Antigas tentações, para o novo povo. Porque terão os evangelistas escolhido essas três tentações? Aí está a chave e o segredo de todo o relato! Escolheram-nas para traçar um paralelismo com o que sucedeu com o povo de Israel após a saída do Egito. Segundo o Antigo Testamento, depois de atravessarem prodigiosamente o Mar Vermelho (Ex 14, 15-31), os israelitas entraram no deserto (Ex 15,22), conduzidos pelo Espírito do Senhor (Is 63,13-14). Ali permaneceram 40 anos (Nm 31,13) e sofreram principalmente três tentações.Tendo em conta estes detalhes, os autores bíblicos apresentam Jesus como o novo povo de Israel, que veio substituir o antigo. Por isso, todos os pormenores voltam a repetir-se: Jesus, depois de atravessar com prodígios as águas do Jordão ao ser baptizado (Mt 3,13-17), entra no deserto durante 40 dias (Mt 4,1), conduzido pelo Espírito do Senhor, onde teve três tentações (Mt 4,1-11; Lc 4,1-13). E porque motivo Jesus vem substituir o antigo Israel? Porque este tinha fracassado. Cada vez que tinha tido tentações no deserto, tinha saído derrotado. Ao contrário, Jesus sai vitorioso dessas mesmas tentações. Por isso agora Ele forma o novo povo, a nova raça de homens, e pode realizar o programa libertador confiado por DEUS AO ANTIGO ISRAEL , o qual não tinha podido levá- lo à prática devido à sua infidelidade.....
Mensagem do dia 25/10/2007
“Queridos filhos! Deus Me enviou entre vocês por amor, para conduzi-los pelo caminho da salvação. Muitos de vocês têm aberto seus corações e têm aceitado Minhas mensagens, porém muitos se perderam neste caminho e nunca conheceram, com todo o coração, o Deus do Amor. Por isso os convido: sejam vocês amor e luz onde há escuridão e pecado. Estou com vocês e os abençôo a todos. Obrigada por terem respondido ao Meu chamado!”
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE
Dia: 15/12/2010
PRIMEIRA LEITURA : Isaías 45, 6-8; 18, 21-25
III SEMANA DO ADVENTO
(roxo, pref. do Advento I - ofício do dia)
Leitura do livro do profeta Isaías - Naqueles dias, 6a fim de que se saiba, do levante ao poente, que nada há fora de mim. Eu sou o Senhor, sem rival; 7formei a luz e criei as trevas, busco a felicidade e suscito a infelicidade. Sou eu o Senhor, que faço todas essas coisas. 8Que os céus, das alturas, derramem o seu orvalho, que as nuvens façam chover a vitória; abra-se a terra e brote a felicidade e ao mesmo tempo faça germinar a justiça! Sou eu, o Senhor, a causa de tudo isso. - Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL (84)
REFRÃO: Que o céus lá o alto derramem o orvalho, / que chova das nuvens o justo esperado!
1. Quero ouvir o que o Senhor irá falar: / é a paz que ele vai anunciar; / a paz para o seu povo e seus amigos, / para os que voltam ao Senhor seu coração. / Está perto a salvação dos que o temem, / e a glória habitará em nossa terra.-R.
2. A verdade e o amor se encontrarão, / a justiça e a paz se abraçarão; / da terra brotará a fidelidade, / e a justiça olhará dos altos céus.-R.
3. O Senhor nos dará tudo o que é bom,/ e a nossa terra nos dará suas colheitas; / a justiça andará na sua frente /e a salvação há de seguir os passos seus.-R.
EVANGELHO : Lucas 7, 19-23
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - 19E João chamou dois dos seus discípulos e enviou-os a Jesus, perguntando: És tu o que há de vir ou devemos esperar por outro? 20Chegando estes homens a ele, disseram: João Batista enviou-nos a ti, perguntando: És tu o que há de vir ou devemos esperar por outro? 21Ora, naquele momento Jesus havia curado muitas pessoas de enfermidades, de doenças e de espíritos malignos, e dado a vista a muitos cegos. 22Respondeu-lhes ele: Ide anunciar a João o que tendes visto e ouvido: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, aos pobres é anunciado o Evangelho; 23e bem-aventurado é aquele para quem eu não for ocasião de queda! - Palavra da salvação
Serva do Senhor! De todos os títulos de Nossa Senhora foi esse que ela escolheu para si; igualmente devemos tomar para Nós esse título. Minha alma glorifica o Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva ( Lc 1, 46-48).Servir Jesus sacramentado com espírito e com as virtudes de Nossa Senhora, eis a vida de um verdadeiro servo do Senhor. Rezemos para que a exemplo da Grande Mãe de DEUS , possamos nos assemelhar ao seu filho Jesus Cristo
Fonte : Livro, Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, SÃO PEDRO JULIÃO EYMARD
SANTA CRISTIANA
A vida de Santa Cristiana é um grande testemunho de que nada é coincidência,
mas tudo é providência
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