De acordo com o bispo diocesano de Mogi, Dom Airton José dos Santos, os movimentos católicos contrários ao aborto são regulares. “Uma vez por ano nós temos na Praça da Sé, em São Paulo, uma manifestação contra o aborto, sempre em março, e existem pessoas da nossa diocese que vão e participam”, revelou. “Agora, é claro que aqui na diocese nós não fizemos manifestações públicas ou passeatas contra o aborto. Isso não foi feito. Mas a Diocese de Mogi igualmente está nesta linha”.
Ele afirma, no entanto, que a diocese apoia a busca por uma alteração na legislação. “Quatro dioceses entre 41 no Estado de São Paulo estão encabeçando. Todas apoiam, mas estas quatro tradicionalmente e historicamente fazem um trabalho assim”, disse. “Taubaté, por exemplo, realiza todo ano a pastoral familiar. Então existe um conhecimento que talvez as outras dioceses não tenham”.
O bispo destacou que a participação das demais dioceses será fundamental. “Se o processo caminhar, serão necessárias 300 mil assinaturas para que se possa apresentar como projeto de lei de iniciativa popular”.
Dom Airton comentou ainda que o projeto trataria de uma regulamentação. “A constituição do País já diz que o feto é protegido por lei. Já existe a legislação. Então agora é regulamentar em São Paulo, um centro muito efervescente e com todas as possibilidades de tecnologia e ciência e medicina, portanto um local importante para garantir o respeito à vida humana”.
Matéria publicada na edição: 8753
Data de:2010-12-03/12/2010
http://www.diariodesuzano.com.br/main4/conteudo.php?cod=255353&data=2010-12-03
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