O fim da vida solitária ou deserto, que significam praticamente o mesmo, é, contemplação pura e constante de Deus; é amar fervorosamente e sem desânimo ao Senhor. Esta é a ocupação principal daquele que é chamado à vida solitária: dedicar-se, unir-se, gozar e abraçar perfeitamente a Deus, fazendo-se pouco a pouco um só com Ele.
Os primeiros padres do deserto, assim como todos os eremitas e ascetas posteriores abandonaram os lugares onde moravam para, no silêncio e em solidão, se entregarem assiduamente e cada vez mais intensamente a Deus, evitando por meio da solidão distrações que prejudicassem essa união com Deus, manifestada na oração contínua. A oração continua é a marca da pessoa que vive em Deus. (CIC 2709)
DESERTO, é muito mais do que um lugar de retiro, pela sua extensão e configuração, e pela sua aspereza e austeridade, tem valores próprios. Todos esses lugares levam em si, o sinal da pobreza, da austera beleza que aponta a simplicidade mais absoluta, tornando-se num sinal da total impotência do homem, que descobre a sua fragilidade porque não pode subsistir sozinho no deserto, daí que ele se veja obrigado a procurar a sua única força somente em Deus. O deserto é lugar de encontro com o Senhor!
Permanecer no deserto é uma tentativa de avanço na vida espiritual, mas despido, desprendido de todo o apoio humano, na carência de todo o sustento egoísta, e incluso o espiritual, para encontrar Deus. O homem que se encontra no deserto necessita de muita determinação.
Os dias no deserto são um ensaio, uma tentativa cheia de confiança para pedir a Deus que nos venha buscar, na nossa impotência, para levar-nos a Ele. O deserto implica necessariamente no desprendimento total. O homem só permanece no deserto para se tornar totalmente “presa” de Deus, do contrário, a sua vida corre o perigo de se afundar no vazio.
O deserto traz consigo a ruptura com o próprio ambiente em que vivemos, deixa-se o mundo das relações sociais e das comodidades para encontrar-se sozinho num ambiente despido onde se privilegia a união com Deus. Quem é chamado ao deserto não só deve pacificar o seu espírito apagando os desejos inúteis e o lamento da escravidão, mas erigir o absoluto de Deus, relativizando os valores e rejeitando os outros ídolos.
Daí que, o deserto seja um período (lugar) de prova e de tentação, a fim de desocupar o coração humano dos ídolos, e poder experimentar, que só Deus conta: Ele é o Absoluto, é o Senhor da vida, o doador da salvação anelada, pedida, implorada, desejada…
É necessário, pois, que Deus ponha esse coração em situações difíceis, de morte, a fim de que se manifestem às intenções do homem, este as conheça e se submeta ao tratamento purificador da bondade infinita e então Deus converte-se em maná que nutre, em água viva que tira a sede, converte-se em Cristo que salva.
Este absoluto que é Deus manifesta-se como amor que atrai a si, numa comunhão íntima, singular, e como aliança eterna. O deserto, portanto, converte-se num tempo de revelação de Deus e de revelação do homem, de renovação da aliança e da restauração da santidade.
Deserto mais do que tudo é graça, por meio dele alcançamos méritos abundantes. Mas qual é a nossa atitude quando estamos no deserto?
Quem vai ao deserto é para nele perseverar! Vai pela sede de ficar junto do Amado. Esta sempre foi à atitude de Jesus quando se retirava discretamente para os lugares solitários, queria estar com o Pai. Este desejo de intimidade com Deus é o único que deve levar o homem à solidão do ermo, a retirar-se da algazarra da vida e das distrações que o impede de realizar o anseio fundo que a sua própria vocação lhe proporciona.
Assim procederam tanto os ascetas verdadeiros do deserto nos seus primórdios, com Santo Antão e Evágrio Pôntico, mas também os nossos contemporâneos, por exemplo, o Bem-aventurado Charles de Foucauld.
O deserto, situação e lugar privilegiado, põe o homem frente a si mesmo, privado de todo o seu cotidiano, das suas forças e alento, que se faziam valer no dia a dia, e impulsionado fortemente a deparar-se com a Presença de Deus no maior despojamento possível, e somente o desejo da intimidade com Deus é que lhe vai amparar nesta luta entre o seu nada e o Absoluto de Deus.
Todo o homem que penetra no deserto, melhor dizendo, que se deixa penetrar no deserto e ser purificado no fogo divino, alcançará a pureza de coração, “bem aventurados os puros de coração, pois verão a Deus” (Mt. 5,8).
No deserto temos que buscar nada além da intimidade com Deus, o deserto nos coloca no coração de Deus. Na vida consagrada o silêncio é a cela do religioso que quer ter essa intimidade com Deus, pois a cela é o pequeno ermo do religioso. Portanto, o deserto sem oração contínua já não é mais deserto, e sim um caminhar lento para a morte espiritual.
Mensagem de 25 de outubro de 2008
Queridos filhos!
De um modo especial eu os chamo a todos para rezarem pelas minhas intenções para que, através de suas orações, se detenha o plano de Satanás sobre este mundo, que cada dia está mais longe de Deus e que coloca a si próprio em lugar de Deus e está destruindo tudo o que é belo e bom na alma de cada um de vocês. Por isso, filhinhos, armem-se com a oração e o jejum para que possam ser conscientes do quanto Deus os ama e possam realizar a vontade de Deus.
Obrigada por terdes respondido ao meu chamado
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE
Os primeiros padres do deserto, assim como todos os eremitas e ascetas posteriores abandonaram os lugares onde moravam para, no silêncio e em solidão, se entregarem assiduamente e cada vez mais intensamente a Deus, evitando por meio da solidão distrações que prejudicassem essa união com Deus, manifestada na oração contínua. A oração continua é a marca da pessoa que vive em Deus. (CIC 2709)
DESERTO, é muito mais do que um lugar de retiro, pela sua extensão e configuração, e pela sua aspereza e austeridade, tem valores próprios. Todos esses lugares levam em si, o sinal da pobreza, da austera beleza que aponta a simplicidade mais absoluta, tornando-se num sinal da total impotência do homem, que descobre a sua fragilidade porque não pode subsistir sozinho no deserto, daí que ele se veja obrigado a procurar a sua única força somente em Deus. O deserto é lugar de encontro com o Senhor!
Permanecer no deserto é uma tentativa de avanço na vida espiritual, mas despido, desprendido de todo o apoio humano, na carência de todo o sustento egoísta, e incluso o espiritual, para encontrar Deus. O homem que se encontra no deserto necessita de muita determinação.
Os dias no deserto são um ensaio, uma tentativa cheia de confiança para pedir a Deus que nos venha buscar, na nossa impotência, para levar-nos a Ele. O deserto implica necessariamente no desprendimento total. O homem só permanece no deserto para se tornar totalmente “presa” de Deus, do contrário, a sua vida corre o perigo de se afundar no vazio.
O deserto traz consigo a ruptura com o próprio ambiente em que vivemos, deixa-se o mundo das relações sociais e das comodidades para encontrar-se sozinho num ambiente despido onde se privilegia a união com Deus. Quem é chamado ao deserto não só deve pacificar o seu espírito apagando os desejos inúteis e o lamento da escravidão, mas erigir o absoluto de Deus, relativizando os valores e rejeitando os outros ídolos.
Daí que, o deserto seja um período (lugar) de prova e de tentação, a fim de desocupar o coração humano dos ídolos, e poder experimentar, que só Deus conta: Ele é o Absoluto, é o Senhor da vida, o doador da salvação anelada, pedida, implorada, desejada…
É necessário, pois, que Deus ponha esse coração em situações difíceis, de morte, a fim de que se manifestem às intenções do homem, este as conheça e se submeta ao tratamento purificador da bondade infinita e então Deus converte-se em maná que nutre, em água viva que tira a sede, converte-se em Cristo que salva.
Este absoluto que é Deus manifesta-se como amor que atrai a si, numa comunhão íntima, singular, e como aliança eterna. O deserto, portanto, converte-se num tempo de revelação de Deus e de revelação do homem, de renovação da aliança e da restauração da santidade.
Deserto mais do que tudo é graça, por meio dele alcançamos méritos abundantes. Mas qual é a nossa atitude quando estamos no deserto?
Quem vai ao deserto é para nele perseverar! Vai pela sede de ficar junto do Amado. Esta sempre foi à atitude de Jesus quando se retirava discretamente para os lugares solitários, queria estar com o Pai. Este desejo de intimidade com Deus é o único que deve levar o homem à solidão do ermo, a retirar-se da algazarra da vida e das distrações que o impede de realizar o anseio fundo que a sua própria vocação lhe proporciona.
Assim procederam tanto os ascetas verdadeiros do deserto nos seus primórdios, com Santo Antão e Evágrio Pôntico, mas também os nossos contemporâneos, por exemplo, o Bem-aventurado Charles de Foucauld.
O deserto, situação e lugar privilegiado, põe o homem frente a si mesmo, privado de todo o seu cotidiano, das suas forças e alento, que se faziam valer no dia a dia, e impulsionado fortemente a deparar-se com a Presença de Deus no maior despojamento possível, e somente o desejo da intimidade com Deus é que lhe vai amparar nesta luta entre o seu nada e o Absoluto de Deus.
Todo o homem que penetra no deserto, melhor dizendo, que se deixa penetrar no deserto e ser purificado no fogo divino, alcançará a pureza de coração, “bem aventurados os puros de coração, pois verão a Deus” (Mt. 5,8).
No deserto temos que buscar nada além da intimidade com Deus, o deserto nos coloca no coração de Deus. Na vida consagrada o silêncio é a cela do religioso que quer ter essa intimidade com Deus, pois a cela é o pequeno ermo do religioso. Portanto, o deserto sem oração contínua já não é mais deserto, e sim um caminhar lento para a morte espiritual.
Mensagem de 25 de outubro de 2008
Queridos filhos!
De um modo especial eu os chamo a todos para rezarem pelas minhas intenções para que, através de suas orações, se detenha o plano de Satanás sobre este mundo, que cada dia está mais longe de Deus e que coloca a si próprio em lugar de Deus e está destruindo tudo o que é belo e bom na alma de cada um de vocês. Por isso, filhinhos, armem-se com a oração e o jejum para que possam ser conscientes do quanto Deus os ama e possam realizar a vontade de Deus.
Obrigada por terdes respondido ao meu chamado
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE
Dia: 26/11/2010
PRIMEIRA LEITURA : Apocalipse 20, 1-4; 11, 21-2
XXXIV Semana comum
( verde - ofício do dia )
Leitura do livro do Apocalipse de São João -Eu, João, 1Vi, então, descer do céu um anjo que tinha na mão a chave do abismo e uma grande algema. 2Ele apanhou o Dragão, a primitiva Serpente, que é o Demônio e Satanás, e o acorrentou por mil anos. 3Atirou-o no abismo, que fechou e selou por cima, para que já não seduzisse as nações, até que se completassem mil anos. Depois disso, ele deve ser solto por um pouco de tempo. 4Vi também tronos, sobre os quais se assentaram aqueles que receberam o poder de julgar: eram as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus, e todos aqueles que não tinham adorado a Fera ou sua imagem, que não tinham recebido o seu sinal na fronte nem nas mãos. Eles viveram uma vida nova e reinaram com Cristo por mil anos. - Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL (83)
REFRÃO:Eis a tenda de Deus no meio povo!
1.Minha alma desfalece de saudades / e anseia pelos ástrios do Senhor! / Meu coração e minha carne rejubilam / e exultam de alegria no Deus vivo!-R.
2.Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, e a andorinha ali prepara o seu nuinho, / para nele seus filhotes colocar: / vossos altares, ó Senhor Deus do universo! / Vossos altares, ó meu rei e meu Senhor! -R.
3.Felizes os que habitam vossa casa; / para sempre averão de vos louvar! / Felizes os que em vós têm força, / caminharão com um ardor sempre crescente.-R.
EVANGELHO : Lucas 21, 29-33
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 29Acrescentou ainda esta comparação: Olhai para a figueira e para as demais árvores. 30Quando elas lançam os brotos, vós julgais que está perto o verão. 31Assim também, quando virdes que vão sucedendo estas coisas, sabereis que está perto o Reino de Deus. 32Em verdade vos declaro: não passará esta geração sem que tudo isto se cumpra. 33Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. - Palavra da salvação
“Em tempos de tristeza e de inquietação, não abandones nem as boas obras de oração, nem a penitência a que estás habituada. Antes, intensifica-as. E verás com que prontidão o Senhor te sustentará. Falais muito bem com outras pessoas, por que vos faltariam palavras para falar com Deus?”
SANTA TEREZA D'AVILA
PRIMEIRA LEITURA : Apocalipse 20, 1-4; 11, 21-2
XXXIV Semana comum
( verde - ofício do dia )
Leitura do livro do Apocalipse de São João -Eu, João, 1Vi, então, descer do céu um anjo que tinha na mão a chave do abismo e uma grande algema. 2Ele apanhou o Dragão, a primitiva Serpente, que é o Demônio e Satanás, e o acorrentou por mil anos. 3Atirou-o no abismo, que fechou e selou por cima, para que já não seduzisse as nações, até que se completassem mil anos. Depois disso, ele deve ser solto por um pouco de tempo. 4Vi também tronos, sobre os quais se assentaram aqueles que receberam o poder de julgar: eram as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus, e todos aqueles que não tinham adorado a Fera ou sua imagem, que não tinham recebido o seu sinal na fronte nem nas mãos. Eles viveram uma vida nova e reinaram com Cristo por mil anos. - Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL (83)
REFRÃO:Eis a tenda de Deus no meio povo!
1.Minha alma desfalece de saudades / e anseia pelos ástrios do Senhor! / Meu coração e minha carne rejubilam / e exultam de alegria no Deus vivo!-R.
2.Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, e a andorinha ali prepara o seu nuinho, / para nele seus filhotes colocar: / vossos altares, ó Senhor Deus do universo! / Vossos altares, ó meu rei e meu Senhor! -R.
3.Felizes os que habitam vossa casa; / para sempre averão de vos louvar! / Felizes os que em vós têm força, / caminharão com um ardor sempre crescente.-R.
EVANGELHO : Lucas 21, 29-33
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 29Acrescentou ainda esta comparação: Olhai para a figueira e para as demais árvores. 30Quando elas lançam os brotos, vós julgais que está perto o verão. 31Assim também, quando virdes que vão sucedendo estas coisas, sabereis que está perto o Reino de Deus. 32Em verdade vos declaro: não passará esta geração sem que tudo isto se cumpra. 33Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. - Palavra da salvação
“Em tempos de tristeza e de inquietação, não abandones nem as boas obras de oração, nem a penitência a que estás habituada. Antes, intensifica-as. E verás com que prontidão o Senhor te sustentará. Falais muito bem com outras pessoas, por que vos faltariam palavras para falar com Deus?”
SANTA TEREZA D'AVILA
A IGREJA CELEBRA HOJE
SÃO LEONARDO DE PORTO MAURÍCIO
Lembramos hoje a santidade do sacerdote que, pela sua vida e missão, mereceu ser constituído pelo Papa Pio XI, como Patrono dos sacerdotes que, em qualquer parte da terra, se consagram às missões populares católicas. São Leonardo, o grande missionário do século XVIII, como lhe chamou Santo Afonso Maria de Ligório, nasceu em Porto Maurício, perto de Gênova, Itália, a 20 de dezembro de 1676. Aconteceu que Leonardo perdeu muito cedo sua mãe, tendo sido criado e educado pelo seu tio. Encontrou cedo sua vocação ao Sacerdócio, por isso, ao renunciar a si mesmo, foi para Roma formar-se no Colégio da Companhia de Jesus. Por causa da sua inocência e sólida virtude, conquistou a simpatia e a alta consideração de seus superiores, que nele viam outro angélico Luís Gonzaga. Entrou para a Ordem Franciscana, no Convento de São Boaventura, e com 26 anos já era Padre. Começou a vivenciar toda a riqueza do Evangelho e a radicalidade típica dos imitadores de Francisco, por isso ocupou posições cada vez maiores no serviço à Ordem, à Igreja e para com todos. Devoto da Virgem Maria, que lhe salvou a vida num tempo de incurável doença (tuberculose), São Leonardo de Porto Maurício era devotíssimo do Sagrado Coração de Jesus na forma da adoração ao Jesus Eucarístico
SÃO LEONARDO DE PORTO MAURÍCIO
Lembramos hoje a santidade do sacerdote que, pela sua vida e missão, mereceu ser constituído pelo Papa Pio XI, como Patrono dos sacerdotes que, em qualquer parte da terra, se consagram às missões populares católicas. São Leonardo, o grande missionário do século XVIII, como lhe chamou Santo Afonso Maria de Ligório, nasceu em Porto Maurício, perto de Gênova, Itália, a 20 de dezembro de 1676. Aconteceu que Leonardo perdeu muito cedo sua mãe, tendo sido criado e educado pelo seu tio. Encontrou cedo sua vocação ao Sacerdócio, por isso, ao renunciar a si mesmo, foi para Roma formar-se no Colégio da Companhia de Jesus. Por causa da sua inocência e sólida virtude, conquistou a simpatia e a alta consideração de seus superiores, que nele viam outro angélico Luís Gonzaga. Entrou para a Ordem Franciscana, no Convento de São Boaventura, e com 26 anos já era Padre. Começou a vivenciar toda a riqueza do Evangelho e a radicalidade típica dos imitadores de Francisco, por isso ocupou posições cada vez maiores no serviço à Ordem, à Igreja e para com todos. Devoto da Virgem Maria, que lhe salvou a vida num tempo de incurável doença (tuberculose), São Leonardo de Porto Maurício era devotíssimo do Sagrado Coração de Jesus na forma da adoração ao Jesus Eucarístico
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