quinta-feira, 4 de novembro de 2010

LITURGIA DIÁRIA - 05/11/2010 - A EXISTÊNCIA DO DIABO

"A HUMILDE MARIA SERÁ SEMPRE VITORIOSA NA LUTA CONTRA SATÃ , E TÃO GRANDE SERÁ A SUA VITÓRIA FINAL QUE ELA CHEGARÁ AO PONTO DE ESMAGAR-LHE A CABEÇA , SEDE DE TODO ORGULHO. ELA DESCOBRIRÁ SEMPRE SUA MALÍCIA DE SERPENTE , DESVENDARÁ SUAS TRAMAS INFERNAIS, DESFARÁ SEUS CONSELHOS DIABÓLICOS, E ATÉ AO FIM DOS TEMPOS GARANTIRÁ SEUS FIÉIS SEGUIDORES CONTRA AS GARRAS DE TÃO CRUEL INIMIGO"
Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem






A EXISTÊNCIA DO DIABO

Não nos impor­tamos, porventura com as deficiências que se encontram no mundo, com o comportamento anormal das coisas em rela­ção à nossa existência, com a dor, com a morte, com a mal­dade, com a crueldade, com o pecado, numa palavra, com o mal? E não vemos quanto mal existe no mundo especialmen­te quanto à moral, ou seja, contra o homem e, simultanea­mente, embora de modo diverso, contra Deus? Não consti­tui isto um triste espetáculo, um mistério inexplicável? E não somos nós, exatamente nós, cultores do Verbo, os cantores do Bem, nós crentes, os mais sensíveis, os mais perturbados, perante a observação e a prática do mal? Encontramo-lo no reino da natureza, onde muitas das suas manifestações, se­gundo nos parece, denunciam a desordem. Depois, encon­tramo-lo no âmbito humano, onde se manifestam a fraqueza, a fragilidade, a dor, a morte, e ainda coisas piores; observa-se uma dupla lei contrastante, que, por um lado, quereria o bem, e, por outro, se inclina para o mal, tormento este que São Paulo põe em humilde evidência para demonstrar a necessidade e a felicidade de uma graça salvadora, ou seja, da salvação trazida por Cristo (Rm 7); já o poeta pagão Ovidio tinha denunciado este conflito interior no próprio cora­ção do homem: “Video meliora proboque, deteriora sequor”(Ovídio Met.7, 19). Encontramos o pecado, perversão da liberdade humana e causa profunda da morte, porque é um afastamento de Deus, fonte da vida (cf. Rm 5,12) e, também, a ocasião e o efeito de uma intervenção, em nós e no nosso mundo, de um agente obscuro e inimigo, o Demônio. O mal já não é apenas uma deficiência, mas uma eficiência, um ser vivo, espiritual, pervertido e perversor. Trata-se de uma realidade terrível, misteriosa e medonha.Sai do âmbito dos ensinamentos bíblicos e eclesiásticos quem se recusa a reconhecer a existência desta realidade; ou melhor, quem faz dela um princípio em si mesmo, como se não tivesse, como todas as criaturas, origem em Deus, ou a explica como uma pseudo-realidade, como uma personi­ficação conceitual e fantástica das causas desconhecidas das nossas desgraças.O problema do mal, visto na sua complexidade em rela­ção à nossa racionalidade, torna-se uma obsessão. Constituí a maior dificuldade para a nossa compreensão religiosa do cosmo. Foi por isso que Santo Agostinho penou durante vários anos: “Quaerebam unde malum, et non erat exitus”, pro­curava de onde vinha o mal e não encontrava a explicação. (Confissões, VII,5 ss)Vejamos, então, a importância que adquire a advertência do mal para a nossa justa concepção; é o próprio Cristo quem nos faz sentir esta importância. Primeiro, no desenvol­vimento da história, haverá quem não recorde a página, tão densa de significado, da tríplice tentação? E ainda, em mui­tos episódios evangélicos, nos quais o Demônio se encontra com o Senhor e aparece nos seus ensinamentos (cf. Mt 1,43)? E como não haveríamos de recordar que Jesus Cristo, referindo-se três vezes ao Demônio como seu adversário, o qualifica como “príncipe deste mundo” (Jo 12,31; 14,30; 16,11)? E a ameaça desta nociva presença é indicada em muitas passagens do Novo Testamento. São Paulo chama-lhe “deus deste mundo” (2Cor 4,4) e previne-nos contra as lutas ocultas, que nós cristãos devemos travar não só com o Demônio, mas com a sua tremenda pluralidade: “Revesti-vos da armadura de Deus para que possais resistir às cila­das do Demônio. Porque nós não temos de lutar (só) contra a carne e o sangue, mas contra os Principados, contra os Dominadores deste mundo tenebroso, contra os Espíritos malignos espalhados pelos ares” (Ef 6,11-12).Diversas passagens do Evangelho dizem-nos que não se trata de um só demônio, mas de muitos (cf. Lc 11,21; Mc 5,9), um dos quais é o principal: Satanás, que significa o adversário, o inimigo; e, ao lado dele, estão muitos outros, todos criaturas de Deus, mas decaídas, porque rebeldes e condenadas; constituem um mundo misterioso transformado por um drama muito infeliz, do qual conhecemos pouco (cf. DS 800).Conhecemos, todavia, muitas coisas deste mundo diabó­lico, que dizem respeito à nossa vida e a toda a história humana. O Demônio é a origem da primeira desgraça da huma­nidade; foi o tentador pérfido e fatal do primeiro pecado, o pecado original (cf. Gn 3; Sb 1,24). Com aquela falta de Adão, o Demônio adquiriu um certo poder sobre o homem, do qual só a redenção de Cristo nos pode libertar. Trata-se de uma história que ainda hoje existe: recorde­mos os exorcismo do batismo e as freqüentes referências da Sagrada Escritura e da Liturgia ao agressivo e opressivo “domínio das trevas” (Lc 22,53). Ele é o inimigo número um, o tentador por excelência. Sabemos, portanto, que este ser mesquinho, perturbador, existe realmente e que ainda atua com astúcia traiçoeira; é o inimigo oculto que semeia erros e desgraças na história humana. Deve-se recordar a significativa parábola evangélica do trigo e da cizânia, síntese e explicação do ilogismo que pare­ce presidir às nossas contrastantes vicissitudes: “Inimicus homo hoc fecit” (Mt 13,2). É o assassino desde o princípio… e “pai da mentira”, como o define Cristo (cf. Jo,44-45); é o insidiador sofista do equilíbrio moral do homem. Ele é o pér­fido e astuto encantador, que sabe insinuar-se em nós atra­vés dos sentidos, da fantasia, da concupiscência, da lógica utópica, ou de desordenados contatos sociais na realização de nossa obra, para introduzir neles desvios, tão nocivos quanto, na aparência, conformes às nossas estruturas físicas ou psíquicas, ou às nossas profundas aspirações instintivas. Este capítulo, relativo ao Demônio e ao influxo que ele pode exercer sobre cada pessoa, assim como sobre comuni­dades, sobre inteiras sociedades, ou sobre acontecimentos, é um capitulo muito importante da doutrina católica, que deve ser estudado novamente, dado que hoje o é pouco. Algumas pessoas julgam encontrar nos estudos da psicaná­lise ou da psiquiatria, ou em práticas evangélicas, no princi­pio da sua vida pública, de espiritismo, hoje tão difundidas em alguns países, uma compensação suficiente. Receia-se cair em velhas teorias maniqueístas, ou em divagações fan­tásticas e supersticiosas. Hoje, algumas pessoas preferem mostrar-se fortes, livres de preconceitos, assumir ares de po­sitivistas, mas depois dão crédito a muitas superstições de magia ou populares, ou pior, abrem a própria alma - a própria alma batizada, visitada tantas vezes pela presença eu­carística e habitada pelo Espírito Santo - às experiências licenciosas dos sentidos, às experiências deletérias dos estupefacientes, assim como às seduções ideológicas dos erros na moda, fendas estas por onde o maligno pode facilmente penetrar e alterar a mentalidade humana. Não quer dizer que todo o pecado seja devido diretamente à ação diabólica; mas também é verdade que aquele que não vigia, com certo rigor moral, a si mesmo (cf. Mt 12,45; Ef 6,11), se expõe ao influxo do “mysterium iniquita­tis”, ao qual São Paulo se refere (2Ts 2,3-12) e que torna pro­blemática a alternativa da nossa salvação. A nossa doutrina torna-se incerta, obscurecida como está pelas próprias trevas que circundam o Demônio. Mas a nossa curiosidade, excitada pela certeza da sua doutrina múltipla, torna-se legitima com duas perguntas: Há sinais da presença da ação diabólica e quais são eles? Quais são os meios de defesa contra um perigo tão traiçoeiro? A resposta à primeira pergunta, requer muito cuidado embora os sinais do Maligno às vezes pareçam tornar-se evi­dentes (Tertuliano, Apologia, 23). Podemos admitir a sua atuação sinistra onde a nega­ção de Deus se torna radical, sutil ou absurda; onde o engano se revela hipócrita, contra a evidência da verdade; onde o amor é anulado por um egoísmo frio e cruel; onde o nome de Cristo é empregado com ódio consciente e rebel­de (cf. ICor 16,22; 12,3); onde o espírito do Evangelho é fal­sificado e desmentido; onde o desespero se manifesta como a última palavra, etc. Mas é um diagnóstico demasiado amplo e difícil, que agora não ousamos aprofundar nem autenticar; que não é desprovido de dramático interesse para todos, e ao qual até a literatura moderna dedicou páginas famosas (*). O problema do mal continua a ser um dos maiores e perma­nentes problemas para o espírito humano, até depois da res­posta vitoriosa que Jesus Cristo dá a respeito dele. “Sabemos - escreve o evangelista São João - que todo aquele que foi gerado por Deus guarda-o, e o Maligno não o toca” (IJo 5,19)
FONTE :Audiência do Papa Paulo VI do dia 15 de novembro de 1972 - Alocução “Livrai-nos do mal” - Publicado no L’Osservatore Romano, ed. port. em 24/11/1972


"Ó Senhor, dá-me viver e morrer no pequeno ninho da pobreza e na fé dos teus Apóstolos e da tua Santa Igreja Católica.
Neste lugar tenebroso, os santos brilham como as estrelas do firmamento. E como os calçados nos defendem os pés, assim os exemplos dos santos defendem as nossas almas tornando-nos capazes de esmagar as sugestões do demônio e as seduções do mundo"
SANTO ANTONIO








"O diabo nunca pode amar o homem, nem os participantes de seitas satânicas, os seus adeptos; não pode ama-los! Os diabos entre si se odeiam, existe um grande ódio entre os diabos. Um pouco de amor no inferno, apagaria tudo aquilo que é o inferno, mas lá somente existe ódio, mesmo entre os demônios. Portanto, quando o diabo oferece ao homem alguma coisa que parece boa, por exemplo, uma cura, ela acaba em um desastre"
Do livro Cura do Mal e libertação do maligno – de Frei Elias Vella



Dia: 05/11/2010
Primeira Leitura: Filipenses 3, 17-21; 4, 1




XXXI SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)

Leitura da carta de São Paulo aos Filipenses - 17Irmãos, sede meus imitadores, e olhai atentamente para os que vivem segundo o exemplo que nós vos damos. 18Porque há muitos por aí, de quem repetidas vezes vos tenho falado e agora o digo chorando, que se portam como inimigos da cruz de Cristo, 19cujo destino é a perdição, cujo deus é o ventre, para quem a própria ignomínia é causa de envaidecimento, e só têm prazer no que é terreno. 20Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, 21que transformará nosso mísero corpo, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso, em virtude do poder que tem de sujeitar a si toda criatura. 1Portanto, meus muito amados e saudosos irmãos, alegria e coroa minha, continuai assim firmes no Senhor, caríssimos. - Palavra do senhor.


Salmo Responsorial(121)


REFRÃO: Que alegria quando ouvi que me disseram: / "Vamos à casa do Senhor!"

1. Que alegria quando ouvi que me disseram: / "Vamos à casa do Senhor!" / E agora nossos pés já se detêm, / Jerusalém, em tuas portas.-R.
2. Jerusalém, cidade bem edificada / num conjunto harmonioso; / para lá sobem as tribos de Israel, / as tribos do Senhor. -R.
3. Para louvar, segundo a lei de Israel, / o nome do Senhor. / A sede da justiça lá está / e o trono de Davi. -R.


Evangelho: Lucas 16, 1-8

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 1Jesus disse também a seus discípulos: Havia um homem rico que tinha um administrador. Este lhe foi denunciado de ter dissipado os seus bens. 2Ele chamou o administrador e lhe disse: Que é que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, pois já não poderás administrar meus bens. 3O administrador refletiu então consigo: Que farei, visto que meu patrão me tira o emprego? Lavrar a terra? Não o posso. Mendigar? Tenho vergonha. 4Já sei o que fazer, para que haja quem me receba em sua casa, quando eu for despedido do emprego. 5Chamou, pois, separadamente a cada um dos devedores de seu patrão e perguntou ao primeiro: Quanto deves a meu patrão? 6Ele respondeu: Cem medidas de azeite. Disse-lhe: Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve: cinquenta. 7Depois perguntou ao outro: Tu, quanto deves? Respondeu: Cem medidas de trigo. Disse-lhe o administrador: Toma os teus papéis e escreve: oitenta. 8E o proprietário admirou a astúcia do administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no trato com seus semelhantes. - Palavra da salvação



Mensagem de Nossa Senhora no dia 2 de julho a vidente Mirjana
Queridos filhos, Meu chamado materno, o qual Eu dirijo a vocês hoje, é um chamado de verdade e vida. Meu Filho, o qual é Vida, os ama e os conhece em verdade. Para virem a conhecer a amar a vocês mesmos, vocês devem vir a amar Meu Filho; para vir a conhecer e a amar os outros, vocês devem ver Meu Filho neles. Portanto, Meus filhos, rezem, rezem até que vocês possam compreender e entregar-se com um Espírito que é livre, serem completamente transformados e, deste modo, possam ter o Reino dos Céus em seus corações sobre a terra. Obrigada
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE



A IGREJA CELEBRA HOJE
SÃO ZACARIAS E SANTA ISABEL
Neste dia recordamos a vida do casal que teve na Palavra de Deus o principal testemunho de sua santidade, já que eram os pais de João Batista, o precursor de Jesus Cristo. Pelo próprio relato bíblico descobrimos que viviam na aldeia de Ain-Karim e que tinham laços de parentesco com a Sagrada Família de Nazaré






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