NÃO É UMA MÁXIMA DESUMANA, CRUEL E BÁRBARA,TIRÂNICA.....É UMA VERDADE.....
FORA DA IGREJA CATÓLICA NÃO HÁ SALVAÇÃO !!!!!
I. O INDIFERENTISMO EM MATÉRIA RELIGIOSA :
Os primeiros protestantes admitiam, como os católicos, que para a salvação é obrigatório pertencer à verdadeira Igreja de Jesus Cristo. “Fora do seio da Igreja, diz Calvino, não se pode esperar a remissão dos pecados nem a salvação”, e as confissões helvécia e écossaise retomam a mesma doutrina. Nesta época, cada seita se pretendia a verdadeira Igreja e condenava todas as outras.
Mas o princípio do livre exame, reivindicado igualmente por todas as seitas, iria fatalmente levar ao indiferentismo eclesiástico relativo, que consiste em admitir a possibilidade da salvação em todas as confissões cristãs: luteranismo, calvinismo, anglicanismo, catolicismo etc. (cf. “Guarde a fé” nº 1: Apologética)
II. Vejamos o que nos ensina a doutrina católica sobre a necessidade de pertencer à Igreja.A Igreja é, segundo a doutrina de São Paulo, um corpo vivo, de que Jesus Cristo é a cabeça, o chefe. Deve-se pois distinguir nela uma alma e um corpo. Mas, assim como, no homem, certas funções da alma, como a razão e a vontade, não dependem necessariamente do corpo, e assim como um membro, um braço morto, por exemplo, faz parte do corpo humano sem ser vivificado pela alma, assim se pode pertencer à alma da Igreja sem pertencer ao seu corpo, e pertencer a seu corpo sem pertencer à sua alma.
PROVA DESTA DOUTRINA PELA SANTA ESCRITURA :
A)Para salvar-se, é necessário, como necessidade de meio, pertencer à alma da Igreja:
Nossa salvação, com efeito, não vem senão de Jesus Cristo:
“Deus enviou seu Filho ao mundo... para que o mundo seja salvo por ele” (S. João, III, 17).
“Não há salvação senão por Cristo; seu nome é, sob o céu, o único nome que nos pode salvar” (Atos, IV, 12).
Se pois não há salvação fora de Jesus Cristo, não há salvação fora da alma da Igreja, que não é, essencialmente, senão a participação na vida sobrenatural de Jesus Cristo.
A necessidade, para a salvação, de pertencer à alma da Igreja é necessidade de meio, ou seja, todo homem está irrevogavelmente excluído do reino dos céus se privado da graça santificante, seja isto por sua culpa ou não, conheça ele ou ignore a existência da Igreja.
B)Para salvar-se, é necessário, como necessidade de preceito, pertencer ao corpo da Igreja.
“O que tiver crido, diz o Salvador, e tiver sido batizado, será salvo; mas o que não tiver crido será condenado”. (S. Marc, XVI, 16).
“Se alguém não renasce da água e do Espírito Santo, não pode entrar no reino de Deus” (S. João, III, 5).
“Se alguém não escuta a Igreja, que ele vos seja como um pagão e um publicano” (S. Mat. XVIII, 17)
Para os Padres da Igreja, é a arca de Noé: aquele que nela não está corre perigo nas águas do dilúvio; é o corpo de cristo: aquele que dele está separado não pode ser vivificado pelo Redentor.
A necessidade, para a salvação, de pertencer ao corpo da Igreja é necessidade de preceito, ou seja, todo homem que, por uma negligência gravemente culpável, deixa de buscar a verdadeira Igreja de Jesus Cristo, ou que, após a ter reconhecido com certeza, recusa professar exteriormente seu símbolo, participar de seus sacramentos, obedecer a seus pastores, é excluído da salvação eterna.
III. CONDENAÇÃO DO INDIFERENTISMO PELO SYLLABUS
(cf. “Guarde a fé” nº 1: Apologética): Proposições XV, XVI, XVII, XVIII.
IV. UMA OBJEÇÃO !!
A esta doutrina católica sobre a necessidade de pertencer à Igreja e que nos deu o dogma de fé “fora da Igreja não há salvação” nos vem uma forte objeção:
Se houvesse uma religião na terra fora da qual não houvesse senão uma pena eterna, e da qual em qualquer lugar do mundo um só mortal de boa-fé não tivesse sido tocado por sua evidência, o Deus desta religião seria o mais cruel e o mais iníquo dos tiranos”(J.J. Rousseau).
R. Esta objeção supõe que a doutrina católica envie sem remissão às chamas eternas todos os que vivem fora da Igreja romana, os heréticos, os cismáticos, os infiéis, as crianças mortas sem o batismo. Isso é puro sofisma, o sofisma chamado pelos lógicos ignorância da questão, sofisma habitual entre os inimigos da Igreja, que blasfemam o que ignoram.
A) COM RELAÇÃO À ALMA DA IGREJA
Esta máxima não exclui da visão beatífica senão as crianças mortas antes de ser regeneradas. Sendo esta felicidade um dom puramente gratuito, Deus não é de modo algum injusto e cruel a este respeito; ele absolutamente não lhes deve uma felicidade que não tem relação com sua natureza. Teria sido necessário um milagre para que elas não fossem privadas da graça batismal. Pode-se exigir que Deus intervenha sobrenaturalmente, para suprir a falha das diversas causas que levam a tal privação? Ademais, esta espécie de crianças não é a dos condenados ao fogo eterno. Pode-se afirmar sem ferir a fé que não somente elas não estão submetidas a penas sensíveis, mas também, sem ter idéia alguma dos desfrutes da visão intuitiva, elas não experimentarão nenhuma aflição da privação de tão grande bem, e são felizes de toda a felicidade natural de que é capaz a natureza humana.
A máxima em questão não exclui necessariamente da visão beatífica nenhum dos que vivem fora da comunhão eclesiástica, nem os heréticos, nem os cismáticos, nem os infiéis. Eles podem, sendo de boa-fé, pertencer à alma da Igreja pela fé, pela esperança e pela caridade, alma que se estende bem além de seu organismo visível, de sua hierarquia oficial.
Quanto aos que, diz o papa Pio IX, “ignoram invencivelmente a religião católica mas observam a lei natural e os mandamentos que Deus inscreveu no coração de todo homem, obedecem prestamente a Deus e levam uma vida honesta e direita podem, sob a ação da luz e da graça divina, obter a vida eterna; pois Deus, que perscruta as almas, vê claramente e conhece os sentimentos, os pensamentos, as disposições, não pode de modo algum sofrer; em sua suprema bondade e clemência, que alguém seja punido com as penas eternas se não se afastou d’Ele por uma falta voluntária” (encíclica de 10 de agosto de 1863). Se pois um herético, um cismático, um infiel é condenado, tal não se deve propriamente ao fato da heresia, do cisma ou da infidelidade, mas a faltas não expiadas. Deus não condena a ignorância invencível, mas somente a violação voluntária do dever. Onde está aqui a injustiça, a crueldade?
B) COM RELAÇÃO AO CORPO DA IGREJA
A máxima: Fora da Igreja não há salvação, não condena senão os adultos de má-fé. Deus estabeleceu, como meio ordinário para nos comunicar e manter a fé e na graça santificante, o magistério doutrinador, o ministério santificante e a autoridade governamental do Papa e dos bispos. Ele instituiu o preceito de crer neste magistério, de receber deste ministério os sacramentos, e de obedecer às leis que edita esta autoridade. Este preceito, por ser positivo, absolutamente não obriga os que o ignoram invencivelmente, é só os condena por sua próprias faltas. Mas, para quem o conheça, há a obrigação grave de observá-lo. Por conseguinte, o herético, o cismático, o infiel que, supondo e, com mais razão ainda, sabendo que está num caminho ruim, se recusa a esclarecer-se, a render-se à verdade, desobedecendo gravemente a Deus, encontrará a sanção terrível
É injusto, é cruel que Deus grite a todos os homens de má-fé: Fora da Igreja não há salvação? Há injustiça em excluir da beatitude os que dela se excluem voluntariamente, conscientemente? Há barbárie em recusar uma salvação aos que absolutamente não a querem?
Sejamos apóstolos, façamos o dever de caridade de esclarecer os que estão nas trevas da ignorância e da morte, repetindo-lhes alto e bom som esta bela e grande máxima, este dogma de fé, razão de ser de todas as obras missionárias da IGREJA, QUE É UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA : FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO !!!!!
Mensagem de 02 de dezembro de 2008 (Mirjana)
Queridos filhos!
Neste tempo santo de alegre esperança, Deus os escolheu, os menores de todos, para realizar os Seus grandes planos. Meus filhos, sejam humildes. Através da sua humildade, com a Sabedoria Divina, Deus irá fazer de suas almas uma casa escolhida. Vocês irão iluminá-la com suas boas obras e então, com o coração aberto, vocês irão dar as boas-vindas ao nascimento de Meu Filho em todo o Seu generoso amor.
Obrigada, Meus filhos - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE
Primeira Leitura: Apocalipse 5, 1-10
XXXIII SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)
Salmo Responsorial(149)
REFRÃO: Fizestes de nós, para Deus, sacerdotes e povo de reis.
1. Aleluia. Cantai ao Senhor um cântico novo, ressoe o seu louvor na assembléia dos fiéis. Alegre-se Israel em seu criador, exultem em seu rei os filhos de Sião. Em coros louvem o seu nome, cantem-lhe salmos com o tambor e a cítara, porque o Senhor ama o seu povo, e dá aos humildes a honra da vitória. Exultem os fiéis na glória, alegrem-se em seus leitos. Tenham nos lábios o louvor de Deus, e nas mãos a espada de dois gumes, - R.
Evangelho: Lucas 19, 41-44
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 41Aproximando-se ainda mais, Jesus contemplou Jerusalém e chorou sobre ela, dizendo: 42Oh! Se também tu, ao menos neste dia que te é dado, conhecesses o que te pode trazer a paz!... Mas não, isso está oculto aos teus olhos. 43Virão sobre ti dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados; 44destruir-te-ão a ti e a teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo em que foste visitada. - Palavra da salvação
A IGREJA DE CRISTO, cuidadosa e cauta guardiã dos dogmas que lhe foram confiados, jamais os altera; em nada os diminui, em nada lhes adiciona; não a priva do que é necessário, nem lhe acrescenta o que é supérfluo; não perde o que é seu, nem se apropria do que pertence aos outros, mas com todo o zelo, recorrendo com fidelidade e sabedoria aos antigos dogmas, tem como único desejo aperfeiçoar e purificar aqueles que antigamente receberam uma primeira forma e esboço, consolidar e reforçar aqueles que já foram evidenciados e desenvolvidos, salvaguardar aqueles que já foram confirmados e definidos”
BEATOS DOMINGOS JORGE
ISABEL FERNANDES
E INÁCIO
Na manhã de 10 de novembro de 1622, o "Monte Santo" de Nagasáki, regado com o sangue de tantas centenas de cristãos, apresentava um aspecto solene e comovedor. Ali se apinhavam mais de 30.000 pessoas para assistirem ao Grande Martírio, isto é, à morte de 56 filhos da Santa Igreja Católica. Entre eles, encontravam-se Isabel Fernandes, de uns 25 anos de idade, viúva do Beato Domingos Jorge, e seu filhinho Inácio, de quatro anos. Os mártires foram divididos em dois grupos: 24 religiosos de várias Ordens, condenados a morrer a fogo lento; os outros 32 eram constituídos por 14 mulheres e 18 homens (a maioria deste segundo grupo recebeu como condenação serem decapitados). Isabel Fernandes, antes de ser degolada juntamente com seu filhinho Inácio, exclamou: "De todo o coração ofereço a Deus as duas coisas mais preciosas que possuo no mundo: a minha vida e a do meu filhinho"
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