domingo, 14 de novembro de 2010

21 de Novembro, jornada de oração pelos cristãos vítimas de perseguição em todo o mundo






(13/11/2010) A Igreja italiana vai promover, no dia 21 de Novembro, uma jornada de oração em todas as paróquias do país, dedicada aos cristãos vítimas de perseguição em todo o mundo, com especial atenção para a situação no Iraque.
O anúncio foi feito esta Quinta-feira pelo cardeal Ângelo Bagnasco, durante a sessão de encerramento da 62ª Assembleia-geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI).
E o fórum internacional de acção católica convidou as associações do mundo inteiro a rezarem pelo Iraque na solenidade litúrgica de Cristo Rei, 21 de Novembro., celebrando-se nesse dia em muitos países do mundo a festa da Acção Católica. O convite é dirigido a todas as associações para que se recolham a rezar pelo respeito da vida e em particular pelos cristãos que perderam a sua vida por causa do próprio credo no Iraque , no Médio Oriente e no mundo inteiro.
Que esta seja também uma ocasião para aprofundar com encontros e momentos de reflexão, o papel das comunidade cristãs no Médio Oriente, onde foram lanças as raízes da nossa fé, assumindo com a Igreja inteira a nossa responsabilidade, em relação a eles á luz do recente sínodo dos bispos.

Tambem nesta semana, Papa recebeu participantes da assembléia geral do conselho da cultura.
Vejam a matéria completa:
“Falar de comunicação e de linguagem – observou o Papa – significa tocar num dos nós cruciais do nosso mundo e das suas culturas. Mas para nós, cristãos, significa também aproximar-se do próprio mistério de Deus que, na sua bondade e sapiência, quis revelar-se e manifestar a sua vontade aos homens”.

“Comunicação e linguagem são também dimensões essenciais da cultura humana, constituída por informações e noções, crenças e estilos de vida, mas também por regras, sem as quais dificilmente as pessoas poderiam progredir na humanidade e na socialidade”.

Bento XVI congratulou-se com a iniciativa de iniciar esta assembleia geral do Conselho da Cultura numa sala do Capitólio (Câmara municipal), “coração civil e institucional” de Roma, com uma mesa-redonda sobre o tema “Na Cidade, à escuta das linguagens da alma”. Pretendeu-se assim exprimir uma das tarefas essenciais deste dicastério pontifício:

“colocar-se à escuta dos homens e mulheres do nosso tempo, para promover novas ocasiões de anúncio do Evangelho. Escutando as vozes do mundo globalizado, damo-nos conta de que está em curso uSó o amor é digno de fé, credível. É por isso que a vida dos santos é tão bela e atraente: “uma ma profunda transformação cultural, com novas linguagens e novas formas de comunicação que favorecem também novos e problemáticos modelos antropológicos”.

No interior da própria comunidade eclesial – reconheceu o Papa – “Pastores e fiéis advertem com preocupação algumas dificuldades na comunicação da mensagem evangélica e na transmissão da fé”. Problemas que se tornam ainda maiores quando a Igreja se dirige aos homens e mulheres distantes ou indiferentes a uma experiência de fé, aos quais a mensagem evangélica chega de maneira pouco eficaz. Perante esta situação, “a Igreja, depositária da missão de comunicar a todas as gentes o Evangelho de salvação, não permanece indiferente e alheia; pelo contrário, com renovado empenho criativo, e com sentido crítico e atento discernimento, procura tirar partido das novas linguagens e das novas modalidades comunicativas”.

A Igreja quer dialogar com todos, na busca da verdade; mas para que o diálogo e a comunicação sejam eficazes e fecundos, é necessário sintonizar-se numa mesma frequência, em âmbitos de encontro amigável e sincero – observou Bento XVI, aludindo àquele “Pátio dos gentios” que ele próprio propôs há um ano, dirigindo-se à Cúria Romana e que o Conselho da Cultura está a realizar “em diversos lugares emblemáticos da cultura europeia”. Perante a actual emergência educativa, em que a novas possibilidades tecnológicas corresponde muitas vezes, sobretudo nos jovens, um maior sentido de solidão e de mal-estar, há que “promover uma comunicação humanizante, que estimule o sentido crítico e a capacidade de avaliação e discernimento.”
“Também na actual cultura tecnológica, é o paradigma permanente da inculturação do Evangelho que há de fazer de guia, purificando, sanando e elevando os melhores elementos das novas linguagens e das novas formas de comunicação.

“Para esta tarefa, difícil e fascinante, a Igreja pode tirar partido do extraordinário património de símbolos, imagens, ritos e gestos da sua tradição. Em particular o rico e denso simbolismo da liturgia deve resplandecer em toda a sua força como elemento comunicativo, até tocar profundamente a consciência humana, o coração e a inteligência”.

Neste contexto, o Papa referiu a ligação estreita entre liturgia e arte, citando o exemplo da basílica da Sagrada Família, obra de Antoni Gaudi, por si mesmo consagrada domingo passado em Barcelona. Em todo o caso, concluiu, “mais incisiva ainda do que a arte e a imagem, na comunicação da mensagem evangélica, é a beleza da vida cristã. Em última análise, só o amor é digno de fé e se torna credível”.

“A vida dos santos, dos mártires, mostra uma singular beleza que fascina e atrai, porque uma vida cristã vivida em plenitude fala, sem palavras. Precisamos de homens e mulheres que falem com a sua vida, que saibam comunicar o Evangelho, com clareza e com coragem, com a transparência das acções, com a paixão jubilosa da caridade”.


Sobre os Congressos Eucarísticos internacionais, o Papa diz: Estejam a serviço da nova evangelização.

Os congressos eucarísticos no contexto actual, são chamados a dar um contributo para a nova evangelização. Afirmou Bento XVI nesta quinta feira recebendo em audiência os participantes na assembleia plenária da comissão pontifícia para os congressos eucarísticos, presidida pelo arcebispo Piero Marini. O Papa convidou a valorizar as expressões da devoção popular dedicadas ao culto da Eucaristia.
Uma festa de fé ao redor de Cristo, do sacrifício supremo pela humanidade, uma festa que pode ser nacional ou mundial e neste segundo caso, diz-se Statio Orbis. Esta é para Bento XVI a essência de um congresso eucarístico . O encontro da Igreja que se recolhe ao redor do seu Senhor e seu Deus. Pensamentos que o Papa partilhou com peritos no tema, os participantes na assembleia plenária daquele organismo do Vaticano que coordena os congressos eucarísticos internacionais. Enquanto a galáxia de fiéis que têm particularmente a peito o culto da Eucaristia trabalha para o próximo congresso á escala mundial, programado para Dublin em 2012, Bento XVI teceu algumas considerações sobre a importância espiritual destes eventos os quais têm já uma longa historia na Igreja.

Tarefa dos Congressos eucarísticos, sobretudo no contexto actual é antes de mais dar um contributo peculiar á nova evangelização, promovendo a evangelização mistagogica que se realiza na escola da Igreja em oração, a partir da liturgia e através da liturgia.
Bento XVI deu depois aos peritos uma indicação litúrgico - pastoral. Visto que a celebração eucarística é o centro e o cume de todas as varias manifestações e formas de piedade, é importante que cada congresso eucarístico saiba envolver e integrar, segundo o espírito da reforma conciliar, todas as expressões do culto eucarístico extra missam, bem como as associações de fiéis que a vario titulo da Eucaristia recebem inspiração. Também neste sentido os congressos eucarísticos são uma ajuda á renovação permanente da vida eucarística da Igreja

Fonte: Radio Vaticana

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