sexta-feira, 15 de outubro de 2010

LITURGIA DIÁRIA - 16/10/2010 - DEIXE-NOS SER CATÓLICOS

"O Maria, minha princesa e Mãe Imaculada de Deus / homem, Jesus Cristo, é meu desejo lutar com este Homem, isto é, o Verbo Divino , armado não com meus próprios méritos , mas com os vossos : Quão poderoso e forte é, para Jesus Cristo, quem está armado dos méritos e da intercessão da digna Mãe de Deus"
Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem
(São Luis Maria De Montfort)


DEIXE-NOS SER CATÓLICOS

Quando olhamos para a maneira com que os ritos litúrgicos são desprezados, para o modo com que são tratados os ensinamentos do Sagrado Magistério da Igreja, para o escárnio com que as pessoas – muitas dessas fazendo parte do próprio clero – usam para falar dos sacramentos da fé católica, ficamos abatidos, desanimados. Mas, diante da perseguição e do desprezo, diante da zombaria, Jesus nos conforta: “No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo” (Jo 16, 33). Em meio ao habitual silêncio de muitos sacerdotes e bispos, agradecemos imensamente a Nosso Senhor que suscite pessoas compromissadas com o Evangelho e com as exortações da Santa Sé.
De fato, o trabalho árduo de secularização que a nossa sociedade vem sofrendo interfere significativamente na nossa cultura. Os resultados de todo esse processo de paganização não são nada motivadores, de fato. O que observamos nos católicos – não só de nosso país, mas do mundo inteiro – é uma tendência individualista, a construção de uma nova moral, que tem seus alicerces no coração de cada pessoa. A Verdade não é mais uma para todos; é uma para cada pessoa, afinal, cada um tem seu conceito de verdade. Vai-se constituindo um relativismo moral que nada considera como certo e acaba por destruir todas as bases da moral cristã, que expõe ao homem a realidade de uma verdade objetiva.
Ora, mas qual o problema dessa idéia de que cada homem promove sua própria forma de pensar, forma essa que está alicerçada – como foi anteriormente afirmado – na moralidade individual? A questão é simples: nós, herdeiros do pecado original, temos algo que nos “puxa” para o pecado. Santo Agostinho expõe brilhantemente esse assunto n’O Livre-Arbítrio. A partir do momento em que o homem deixa que as suas paixões lhe dominem, ele desconsidera a razão, passa a se utilizar do egoísmo para buscar a verdade. Egoísmo. Eis a palavra. O homem se considera autor da verdade. E como está influenciado pelo pecado, não pode garantir de modo algum que sua verdade seja de fato autêntica. Então, sabendo que não pode provar racionalmente sua “moralidade” passa a afirmar o relativismo: não é preciso ter discussões; cada um constrói seu próprio conceito de verdade.
Quão absurda é essa afirmação! Quão insana e imbecil é essa mentalidade! Quão arrogante é o homem: achar que pode moldar a verdade a seu bel-prazer. Com efeito, essa idéia é prejudicial sobretudo à fé do católico. A partir do momento em que ele passa a afirmar que não há verdade – ou que a verdade seja subjetiva – então ele passa a negar aquilo que Jesus Cristo disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14, 6); e ainda: “É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo” (Jo 18, 37). Ora, se não há verdade objetiva, se não há verdade absoluta, a fé em Cristo se torna praticamente impossível.
Outra característica da Verdade que é constantemente afirmada pela doutrina católica, e que não pode de modo algum ser negada sem que se cometa um grave erro contra a fé, é que a doutrina da fé é imutável
De fato, parece que, sistematicamente, o direito de dar o assentimento da fé vem sendo “abafado”, verdadeiramente “sufocado” em alguns casos.
Por vezes esta perseguição vem de “fora da Igreja”. Esta não é de causar preocupação. Afinal, é natural que os filhos das trevas odeiem a luz. Mas é triste perceber que, em alguns casos, a perseguição vem de dentro da Igreja… Católicos que ouvem e seguem os passos do Pastor Supremo da Igreja são taxados de radicais, conservadores [como se conservar o que é bom fosse algo ruim], ultrapassados, etc. Se eu tivesse a oportunidade de conversar pessoalmente com um destes bispos, padres ou agentes de pastoral [não gosto de usar esse termo. Jargão inócuo] que desejam tolher o direito dos fiéis de anuir ao que diz e pede o Bispo de Roma, diria a ele(s) – em nome de todos nós, “católicos alienados”, o seguinte:
Concordamos com o Santo Padre
porque o ensino que vem de Roma não é “mais uma visão teológica”, como alguns podem – erroneamente – pensar. O Catecismo não é um “conjunto de teologias” às quais podemos nos afeiçoar ou não.
Concordamos com o Santo Padre não por falta de opinião própria, mas porque temos uma opinião comum. Não queremos reinventar a Fé porque ela – tal como o papa a apresenta – sacia plenamente o nosso anseio pela Verdade, responde satisfatoriamente as nossas perguntas, e nos ensina magnificamente a viver e a morrer.
Concordamos com o Santo Padre porque confiamos na assistência que o Espírito Santo lhe dá para ensinar com segurança as Verdades da Fé. Sabemos que Deus “não pode se enganar nem nos enganar”.
Concordamos com o Santo Padre porque – em meio aos tantos ventos de doutrina que sopram neste mundo confuso e obscuro – ele nos aponta que a Verdade está na Unidade da Igreja. A multiplicidade de “interpretações” não constitui garantia de autenticidade [ou melhor: atesta a falsidade]. A proclamação solene e universal da verdade feita pelo Sucessor de Pedro, esta sim, nos orienta com segurança rumo à Pátria Celeste.
Não queremos crer na Teologia da Libertação [como a apregoam Boff e comparsas], mas na Teologia da Redenção – ensinada continuamente pelo Príncipe dos Apóstolos. Temos consciência de que este “vale de lágrimas” – como rezamos na Salve Rainha – nunca se transformará numa “terra sem males” se não tivermos os olhos fitos no Céu.
“Queremos ver Jesus”, sim. Mas não apenas no irmão “pobre e sofredor”. Queremos ver Jesus face a face! E para alcançar isto é preciso preparar-se para o Alto. Atingir a justiça econômica não nos fará escapar da Justiça Divina.
Concordamos com o Santo Padre porque queremos ser obedientes a ele. E a nossa obediência se traduz em ato justamente no momento em que damos adesão às suas palavras. Prefirimos uma obediência surreal a uma desobediência real. Não vivemos “de aparência”.
Concordamos com o Santo Padre, porque cremos na sabedoria dos Padres da Igreja que – desde os primórdios - consagrou a expressão “Roma locuta, causa finita” [“Roma falou, questão encerrada”].
Por fim, deixem-nos cometer a suprema ousadia de fazer nossas as palavras do Papa.
É o que pedimos. E é só isso que clamamos: deixe-nos ser católicos!

“Não se abram os vossos ouvidos para que se introduzam neles perniciosas idéias, não se conceda esperança alguma de voltar a tratar nada das antigas constituições; porque – e é coisa que deve ser repetida constantemente – o que, por mãos apostólicas, com assentimento da Igreja Universal, mereceu ser banido da pregação evangélica, não pode cobrar vigor para nascer; nem pode voltar à vinha do Senhor o que consta ter sido destinado ao fogo eterno.”

(São Simplício Papa (468-483), Da imutabilidade da doutrina cristã, Denzinger, Manual de credos e definições, 160)



Primeira leitura (Efésios 1,15-23)
Sábado, 16 de Outubro de 2010
28ª Semana Comum
Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios.

Irmãos, 15desde que soube da vossa fé no Senhor Jesus e do vosso amor para com todos os santos, 16não cesso de dar graças a vosso respeito, quando me lembro de vós em minhas orações. 17Que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai a quem pertence a glória, vos dê um espírito de sabedoria que vo-lo revele e faça verdadeiramente conhecer. 18Que ele abra o vosso coração à sua luz, para que saibais qual a esperança que o seu chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os santos, 19e que imenso poder ele exerceu em favor de nós que cremos, de acordo com a sua ação e força onipotente. 20Ele manifestou sua força em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita nos céus, 21bem acima de toda a autoridade, poder, potência, soberania ou qualquer título que se possa nomear não somente neste mundo, mas ainda no mundo futuro. 22Sim, ele pôs tudo sob os seus pés e fez dele, que está acima de tudo, a Cabeça da Igreja, 23que é o seu corpo, a plenitude daquele que possui a plenitude universal.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo (Salmos 8,2-3a.4-7)

— Vós destes o domínio ao vosso Filho sobre tudo o que criastes.
— Vós destes o domínio ao vosso Filho sobre tudo o que criastes.

— Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! Desdobrastes nos céus vossa glória com grandeza, esplendor, majestade. O perfeito louvor vos é dado pelos lábios dos mais pequeninos.
— Contemplando estes céus que plasmastes e formastes com dedos de artista; vendo a lua e estrelas brilhantes, perguntamos: “Senhor, que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?”
— Pouco abaixo de Deus o fizestes, coroando-o de glória e esplendor; vós lhe destes poder sobre tudo, vossas obras aos pés lhes pusestes

Evangelho (Lucas 12,8-12)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 8”Todo aquele que der testemunho de mim diante dos homens, o Filho do Homem também dará testemunho dele diante do anjos de Deus. 9Mas aquele que me renegar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. 10Todo aquele que disser alguma coisa contra o Filho do Homem será perdoado. Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado. 11Quando vos conduzirem diante das sinagogas, magistrados e autoridades, não fiqueis preocupados como ou com que vos defendereis, ou com o que direis. 12Pois, nessa hora o Espírito Santo vos ensinará o que deveis dizer”.

- Palavra da Salvação
- Glória a vós, Senhor


Queridos filhos,
Também hoje, EU estou entre vocês para lhes apontar o caminho que ajudará a vocês a virem a conhecer o Amor de Deus, o amor de Deus que permite a vocês chamá-LO de Seu Pai e percebê-LO como Pai. EU peço a vocês sinceramente para olharem nos seus corações e verem o quanto vocês O amam. Ele é o último a ser amado? Cercados de coisas materiais, quantas vezes vocês O tem traído, negado ou esquecido DELE? Meus filhos, não se iludam com as coisas do mundo. Pensem em sua alma porque ela é mais importante que o corpo, limpem-na. Invoquem o Pai, ELE está esperando por vocês. Retornem para ELE. EU estou com vocês porque ELE, em Sua Misericórdia, Me envia. Obrigada
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE


A IGREJA CELEBRA HOJE :
SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE
Foi canonizada em 1920, pelo papa Bento XV








Com oito anos, devido à morte de seu pai, passou dois anos como aluna no convento das clarissas, em Charolles, e fez ali sua primeira comunhão. Como muito devota da Santíssima Virgem, rezava todos os dias o terço de joelhos. Mas um dia o rezou sentada, então Nossa Senhora apareceu-lhe e a repreendeu:
“Estranho muito, minha filha,
que me sirvas com tanto desleixo”

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