Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo, a paz de Nosso Senhor e o amor de Maria estejam convosco e com os seus.
Hoje, dia em que a Igreja comemora a festa de São Francisco de Assis, gostaria de convidá-los a meditar a mensagem de 4 de outubro de 1983, na qual Maria fala deste santo homem:
“Queridos filhos! Deus escolheu São Francisco como Seu eleito. Seria bom imitar a sua vida, entretanto, nós devemos fazer a vontade de Deus sobre nós! Obrigada por terdes respondido ao meu chamado”.
O que é ser eleito de Deus? Somos também nós eleitos de Deus? São Paulo nos diz na carta aos Efésios: “Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda a bênção espiritual em Cristo, e nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos. No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade, para fazer resplandecer a sua maravilhosa graça, que nos foi concedida por ele no Bem-amado.” (Ef 1, 3-6). E na segunda carta à Timóteo: “Deus nos salvou e chamou para a santidade, não em atenção às nossas obras, mas em virtude do seu desígnio, da graça que desde a eternidade nos destinou em Cristo Jesus” (II Tm 1, 9).
Pela própria origem da palavra, eleger trata-se de uma escolha: “colher, escolher, recolher”, e assim como São Francisco, todos nós batizados, fomos “escolhidos”, em Cristo, nosso Senhor, para sermos santos e irrepreensíveis, não por nossos méritos e virtudes, mas por graça de Deus que nos ama e nos deseja em Seu coração para a eternidade. Se uniu a nós e nos escolheu por amor, não porque somos grandes (Dt 7, 7).
Mas Maria nos mostra que cada um é eleito, chamado, segundo a vontade de Deus para que se cumpra o Seu plano, a salvação; não apenas minha própria, mas de toda a Igreja. Ela nos diz que seria bom imitar a vida de São Francisco, mas por quê?
Não deveríamos imitar a Cristo como Ele mesmo nos disse: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”? Mas muitos poderiam dizer e com razão, se nos sustentamos apenas com nossas forças: “Não posso imitar a Cristo; Cristo é Deus”, e se desestimularem por saberem não poder ser como Deus. Ainda podemos olhar para o modelo de Maria e então, talvez pensem alguns: “mas foi concebida sem pecado original”; de fato, tinha que ser perfeita e imaculada a mãe de Deus. Então Maria, em Sua pedagogia materna, nos dá um exemplo palpável; homem como nós, carne de pecado como qualquer outro homem.
São Francisco de Assis, jovem de família de posses, que viveu uma juventude mundana, boêmia; mas a certa altura de sua vida encontrou-se com o Senhor e acolheu sobre si a vontade de Deus. E viveu tão grandemente o que o Senhor lhe confiou, com tanto amor a Deus e ao próximo, que atraiu ao Pai tantos outros em seu modo de vida e continua a atrair; podemos citar tantos outros santos que seguiram a pequenez, a pobreza, a humildade, a obediência e a castidade que viveu São Francisco: Santo Antônio, Pe. Pio, Santa Clara, São Maximiliano Kolbe...
Fundador da Ordem dos Frades Menores, carregou os estigmas de Cristo, tanto que se uniu a Ele, tanto que O buscou. Imitar Francisco, como nos convida Maria, é buscar imitar o Cristo com todo esforço de corpo e alma; é buscar viver como ele dizia a seus companheiros: “Nossa regra de vida é viver o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Imitar Francisco é reconhecer Deus em toda a obra da criação, é ser instrumento do Pai, é procurar amar mais, é descobrir que há maior alegria em dar do que em receber, é abandonar a si mesmo para viver a vontade de Deus.
Quer dizer que todos devemos abandonar tudo e viver como vivia São Francisco? Bom seria!!! Mas Maria nos dirá que “devemos fazer a vontade de Deus sobre nós”, e veremos na Palavra de Deus, tantas diferentes vocações. São Paulo nos dirá na carta aos coríntios: “Quanto ao mais, que cada um viva na condição na qual o Senhor o colocou ou em que o Senhor o chamou. É o que recomendo a todas as igrejas”; seja qual for a vocação à qual fomos chamados, imitar Francisco, será executá-la na santidade. Santidade essa traduzida na intensidade de amor que depositamos naquilo que fazemos; santificai o Senhor em tuas obras para que os outros vendo, creiais que caminhas com o Senhor.
Se fazemos para Deus devemos fazer com todo nosso coração aquilo que nos foi confiado. São Francisco não fez todas as coisas porque era santo, não foi glorificado em Cristo porque era santo, mas foi santo porque tudo o fez no amor ao Senhor e colocou tanto amor naquilo que fez que o Senhor o tornou exemplo de fé, de amor, de santidade.
Devemos aceitar com amor e humildade o que nos é confiado, pois em Deus está o nosso verdadeiro valor, aquilo que nos confiou é ao que devemos nos dedicar. Nenhum é menos importante, cada membro do corpo de Cristo é necessário e cada um tem seu chamado (I Co 12, 12-30), mas seja qual for nossa vocação, devemos ter em mente que o primeiro grande chamado a cada um de nós é o amor!!! Amor a Deus, amor ao próximo!! Foi Deus que nos escolheu e devemos louvá-lo com nosso bom proceder de filhos escolhidos, eleitos em Cristo e se formos fiéis, então Ele nos confiará mais!!
Digo, neste momento, como São Paulo a Filêmon: “para que esta tua fé, que compartilhas conosco, seja atuante e faça conhecer todo o bem que se realiza entre nós por causa de Cristo.” Que Maria interceda por nós, para que nossa fé seja atuante como foi a de São Francisco e que Cristo possa ser reconhecido em nós!!!
Obrigada por ler este comentário e acolher o que a Mãe tinha a te dizer hoje. Permaneçamos unidos em oração!
Hoje, dia em que a Igreja comemora a festa de São Francisco de Assis, gostaria de convidá-los a meditar a mensagem de 4 de outubro de 1983, na qual Maria fala deste santo homem:
“Queridos filhos! Deus escolheu São Francisco como Seu eleito. Seria bom imitar a sua vida, entretanto, nós devemos fazer a vontade de Deus sobre nós! Obrigada por terdes respondido ao meu chamado”.
O que é ser eleito de Deus? Somos também nós eleitos de Deus? São Paulo nos diz na carta aos Efésios: “Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda a bênção espiritual em Cristo, e nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos. No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade, para fazer resplandecer a sua maravilhosa graça, que nos foi concedida por ele no Bem-amado.” (Ef 1, 3-6). E na segunda carta à Timóteo: “Deus nos salvou e chamou para a santidade, não em atenção às nossas obras, mas em virtude do seu desígnio, da graça que desde a eternidade nos destinou em Cristo Jesus” (II Tm 1, 9).
Pela própria origem da palavra, eleger trata-se de uma escolha: “colher, escolher, recolher”, e assim como São Francisco, todos nós batizados, fomos “escolhidos”, em Cristo, nosso Senhor, para sermos santos e irrepreensíveis, não por nossos méritos e virtudes, mas por graça de Deus que nos ama e nos deseja em Seu coração para a eternidade. Se uniu a nós e nos escolheu por amor, não porque somos grandes (Dt 7, 7).
Mas Maria nos mostra que cada um é eleito, chamado, segundo a vontade de Deus para que se cumpra o Seu plano, a salvação; não apenas minha própria, mas de toda a Igreja. Ela nos diz que seria bom imitar a vida de São Francisco, mas por quê?
Não deveríamos imitar a Cristo como Ele mesmo nos disse: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”? Mas muitos poderiam dizer e com razão, se nos sustentamos apenas com nossas forças: “Não posso imitar a Cristo; Cristo é Deus”, e se desestimularem por saberem não poder ser como Deus. Ainda podemos olhar para o modelo de Maria e então, talvez pensem alguns: “mas foi concebida sem pecado original”; de fato, tinha que ser perfeita e imaculada a mãe de Deus. Então Maria, em Sua pedagogia materna, nos dá um exemplo palpável; homem como nós, carne de pecado como qualquer outro homem.
São Francisco de Assis, jovem de família de posses, que viveu uma juventude mundana, boêmia; mas a certa altura de sua vida encontrou-se com o Senhor e acolheu sobre si a vontade de Deus. E viveu tão grandemente o que o Senhor lhe confiou, com tanto amor a Deus e ao próximo, que atraiu ao Pai tantos outros em seu modo de vida e continua a atrair; podemos citar tantos outros santos que seguiram a pequenez, a pobreza, a humildade, a obediência e a castidade que viveu São Francisco: Santo Antônio, Pe. Pio, Santa Clara, São Maximiliano Kolbe...
Fundador da Ordem dos Frades Menores, carregou os estigmas de Cristo, tanto que se uniu a Ele, tanto que O buscou. Imitar Francisco, como nos convida Maria, é buscar imitar o Cristo com todo esforço de corpo e alma; é buscar viver como ele dizia a seus companheiros: “Nossa regra de vida é viver o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Imitar Francisco é reconhecer Deus em toda a obra da criação, é ser instrumento do Pai, é procurar amar mais, é descobrir que há maior alegria em dar do que em receber, é abandonar a si mesmo para viver a vontade de Deus.
Quer dizer que todos devemos abandonar tudo e viver como vivia São Francisco? Bom seria!!! Mas Maria nos dirá que “devemos fazer a vontade de Deus sobre nós”, e veremos na Palavra de Deus, tantas diferentes vocações. São Paulo nos dirá na carta aos coríntios: “Quanto ao mais, que cada um viva na condição na qual o Senhor o colocou ou em que o Senhor o chamou. É o que recomendo a todas as igrejas”; seja qual for a vocação à qual fomos chamados, imitar Francisco, será executá-la na santidade. Santidade essa traduzida na intensidade de amor que depositamos naquilo que fazemos; santificai o Senhor em tuas obras para que os outros vendo, creiais que caminhas com o Senhor.
Se fazemos para Deus devemos fazer com todo nosso coração aquilo que nos foi confiado. São Francisco não fez todas as coisas porque era santo, não foi glorificado em Cristo porque era santo, mas foi santo porque tudo o fez no amor ao Senhor e colocou tanto amor naquilo que fez que o Senhor o tornou exemplo de fé, de amor, de santidade.
Devemos aceitar com amor e humildade o que nos é confiado, pois em Deus está o nosso verdadeiro valor, aquilo que nos confiou é ao que devemos nos dedicar. Nenhum é menos importante, cada membro do corpo de Cristo é necessário e cada um tem seu chamado (I Co 12, 12-30), mas seja qual for nossa vocação, devemos ter em mente que o primeiro grande chamado a cada um de nós é o amor!!! Amor a Deus, amor ao próximo!! Foi Deus que nos escolheu e devemos louvá-lo com nosso bom proceder de filhos escolhidos, eleitos em Cristo e se formos fiéis, então Ele nos confiará mais!!
Digo, neste momento, como São Paulo a Filêmon: “para que esta tua fé, que compartilhas conosco, seja atuante e faça conhecer todo o bem que se realiza entre nós por causa de Cristo.” Que Maria interceda por nós, para que nossa fé seja atuante como foi a de São Francisco e que Cristo possa ser reconhecido em nós!!!
Obrigada por ler este comentário e acolher o que a Mãe tinha a te dizer hoje. Permaneçamos unidos em oração!
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