No ano de 1858, a aparição da Virgem Maria em um Monte dos Pirineus à uma menina pobre e analfabeta chamada Maria Bernadette Soubirous, vinha a confirmar a proclamação do dogma da Imaculada Conceição, pelo Papa Pio IX. A Senhora, entre vários prodígios, proclamava-se : "Eu sou a Imaculada Conceição".
A época era de guerra filosófica dos racionalistas e positivistas contra a religião cristã. A pequenina Bernadette nascia em Lourdes, cidade situada na região montanhosa dos Pirineus, no ano de 1844. Filha de Francisco e Ludovica Casterot, Bernadette passou a pobre infância a pastorear o gado, depois, doente, passou a cuidar dos serviços domésticos.
A tarde do dia 11 de fevereiro de 1858 era muito fria. Bernadette e algumas amigas atravessava o ribeirão Gave, a procura de gravetos para seus afazeres em casa. De súbito ela viu uma luz que vinha de uma gruta natural na encosta da montanha: A Virgem Maria estava ali vestida de branco, com o terço na mão, convidando-a a rezar. As aparições foram dezoito, e se sucederam nos dias seguintes. Bernadette ficava extasiada, em oração e a conversar com Nossa Senhora.
A mensagem da Virgem Maria era que o mundo devia se converter, orar, e revelava seu próprio nome (título): "Eu sou a Imaculada Conceição". Pediu que o local fosse transformado em um santuário. Hoje o santuário de Lourdes. Bernadette sofreu muitas provações para ser acreditada em suas visões, que somente com numerosos milagres certificaram como obra divina.
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